Muitas de vocês que nos visitaram em Tegelen, devem lembrar que tínhamos burros e cabras bem atrás do convento. Era sempre um prazer vê-los e tirar fotos. Os burros especialmente, era fotogênicos.
Infelizmente, tivemos que abrir mão dos animais quando nosso jardineiro se aposentou, e não conseguimos encontrar um substituto acessível para cuidar dos burros e cabras. Felizmente, já tínhamos um cachorro na casa, assim, ainda tínhamos a companhia de animais.
Começamos com Boomer. Ele já era velho quando chegou e, segundo o veterinário, não teria muito tempo de vida. Ele se adaptou muito bem ao convento (graças a todos os mimos e caminhadas diárias) e criou um vínculo com as irmãs. Ir. Joanitha, que morou em Roma por muitos anos e estava acostumada com os cães da casa provincial, ficou muito feliz que, finalmente, tínhamos um cachorro.
Quando Boomer tinha 17 anos, não conseguia mais viver uma vida confortável, então o sacrificamos. Ficamos arrasadas, mesmo tendo Balou, o cocker spaniel inglês da Kate. Balou só ficava conosco metade da semana quando Kate estava conosco. Na outra metade da semana ficávamos sem cachorro e isso era estranho.
Quando Balou era novinho, pulava de cá para lá, do jeito que cachorrinhos fazem, o que trazia sorrisos para o rosto das irmãs. Todas gostamos de um pouco de travessura às vezes, não é mesmo? Então, quando Balou não estava aqui, sentíamos falta de ter um cachorro por perto.
Depois de mais de um ano de luto pela morte de Boomer, pedimos para Kate procurar outro cão para o convento. Não queríamos um cachorrinho, pois dá muito trabalho. É preciso sair da cama para deixá-los sair! E temos que ser muito consistentes no treinamento deles, o que não faríamos muito bem.
Então, Kate trouxe um cão com quatro anos de idade chamado Roxi. Ela havia morado numa granja toda sua vida. Dissemos a Kate que não queríamos um cachorro grande nem de pelo longo. Adivinhem? Entre o Natal e o Ano Novo, Kate chegou com Roxy, uma cachorra bem grande e de pelo longo! Ela é um cruzamento entre um Berner Sennen e um Border Collie. Mas Kate gostou tanto dela que decidiu arriscar e a adotou para as irmãs.
Quando Kate foi ao canil para adotar Roxy, levou Balou com ela para garantir que os dois cães se dariam bem. Eles ficaram em um local fechado por uma hora e meia para se conhecerem. Ficou claro que eles combinariam. Isso foi essencial para ter os dois em Tegelen. Roxy morava com um cão pastor na fazenda, mas quando o dono faleceu, seus filhos ficaram com o pastor, mas não queriam Roxy. Queríamos ter certeza de que ela aceitaria outro cachorro.
Roxy está conosco há cinco anos e estamos muito felizes em tê-la. Inicialmente, ela ficou assustada com os sons da porta se abrindo e do aspirador de pó. Ela latia para as irmãs que moravam no andar de cima, pensando que elas eram invasoras. Mas logo se acostumou com todos os barulhos da casa e aceitou todas as irmãs.
Agora ela traz sorrisos aos nossos rostos. Ela é uma boa companheira e uma boa cadela de guarda. Ela é muito protetora e late quando alguém tenta entrar.
Em janeiro passado, Kate teve que deixar Balou. A paralisia tomou conta dele e, então, foi sacrificado. Kate sentia muita falta dele e nós também. Kate não esperou muito e, no início de fevereiro, comprou outro filhote de Cocker Spaniel Inglês. Novamente um Cocker Spaniel e mais uma vez chamado Balou. Ela pensou que isso seria muito melhor para as irmãs, já que ninguém precisaria se acostumar com um novo nome. Ele é simplesmente irresistível.
Então, Roxy agora está se acostumando com um cachorrinho pulando nela e a deixando louca. Quando fica demais, ela o avisa! Mas depois de algumas semanas, podemos dizer que ela está se acostumando com ele. Este novo pacote de amor traz alegria novamente. As irmãs gostam muito do cachorrinho. Elas o aceitaram de braços abertos.
Queridas Irmãs, houve um tempo em que nunca teríamos considerado trazer um cachorro para dentro de casa. Agora que estamos mais idosas e mais flexíveis em nosso pensamento, nós simplesmente fizemos isso!
Roxi mora comigo. Eu a alimento, levo-a para passear… Eu a mimo! Então, Roxy me considera sua chefe. Acho que posso dizer que Roxy é uma verdadeira bênção. Quando uma irmã a vê, para para conversar com ela e a acaricia. A mesma coisa acontece com o cachorrinho Balou. Falamos sobre os cães durante as refeições. Eu acho que isto é importante. Não temos muito o que conversar à mesa porque não somos mais tão ativas quanto antes. Na verdade, você pode dar e receber muito carinho quando tem um cachorro, o que continua sendo importante quando você fica mais velha! Eles me incentivam a me movimentar mais e a passar mais tempo ao ar livre. Eu acredito que eles são bons para nós. Os cães simplesmente têm efeitos positivos nos idosos.
Então, queridas irmãs, adotem um Boomer, Roxy ou Balou! É claro que todas na comunidade devem aprovar a ideia para que não haja conversas irritadas ao redor da mesa, enquanto o objetivo é relaxar a todas.
Vocês têm minha benção!
Irmã Sylvia